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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Elimine o inchaço com oito mudanças na alimentação

Evitar o sal e comer proteínas ajuda a acabar com o desconforto

O inchaço pode ter muitas causas e ser inclusive sintoma de muitas doenças. Mas uma das principais razões para o incômodo é manter uma rotina de maus hábitos alimentares. A causa mais comum do inchaço é a retenção de líquidos, provocada pelo acúmulo excessivo de água no organismo, o que leva ao inchaço principalmente na barriga, pés, mãos, coxas, tornozelos e mamas. Outras causas de inchaço são a flatulência, gerada pelo acúmulo de gases no corpo, e a prisão de ventre, que pode formar aquela barriguinha indesejada. Mas com os ajustes certos no cardápio é possível eliminar o desconforto. Veja quais sãos mudanças simples na alimentação para eliminar o inchaço. 

Evite bebidas gaseificadas

Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas devem ser evitadas por quem sofre de inchaço. Esses gases dilatam o estômago, causando desconforto e a sensação de que estamos cheios. Os gases proporcionam um inchaço temporário, que apenas agravam os sintomas que já sofrem com o problema. No entanto, os refrigerantes são ricos em sódio, outro vilão da barriga inchada. Para evitar esses efeitos, prefira sucos e água sem gás. 
  
Fuja dos alimentos produtores de gás
Certos alimentos são mais difíceis para o nosso corpo quebrar e digerir, havendo a necessidade de o intestino fermentá-los para facilitar sua absorção. Essa fermentação tem como resultado a produção de gases, que podem levar ao inchaço. Brócolis, repolho, couve-flor, couve-manteiga, couve de Bruxelas, batata doce, ovo, feijão e leguminosas no geral, cebola, leite e alimentos ricos em açúcar são os maiores causadores de flatulência. 

Apesar de favorecerem o inchaço, esses alimentos não devem ser eliminados da alimentação, pois são ricos em nutrientes e contribuem para uma dieta saudável. No entanto, pessoas que sofrem com flatulências devem moderar o consumo desses alimentos, visando melhorar a sensação de inchaço. 

Reduza o sódio do cardápio
Alimentos com muito sódio seguram a água no corpo, promovendo a retenção de líquido e causando a sensação de inchaço. Dessa forma, o recomendado é não acrescentar sal a refeições prontas e evitar a ingestão de alimentos industrializados (biscoitos, sopas, macarrão instantâneo), embutidos e conservas. 

Equilibre fibras e líquidos
Uma dieta rica em fibras vai contribuir para o inchaço quando a ingestão de líquido não for. Isso porque o excesso de fibras irá se concentrar no intestino e levar à prisão de ventre, outro agente causador de inchaços. Quando o consumo de fibras e líquidos está equilibrado, o efeito é inclusive contrário, favorecendo o trânsito intestinal e eliminando os inchaços. A quantidade mínima de fibras recomendada é de 30g por dia, combinada com a ingestão de dois litros de água em média. As fibras são encontradas em cereais, farelos, alimentos integrais, frutas e verduras. 

Não exagere nas refeições
Além de nos deixar com aquela sensação de "estômago cheio", o que já é desconfortável, exagerar nas refeições pode contribuir para o inchaço porque sobrecarregam o trato gastrointestinal, dificultando a digestão. Grandes refeições também podem distender nosso estômago, causando um efeito parecido com o de ingerir bebidas gaseificadas. 

Mastigue bem os alimentos
Comer depressa faz com que você não mastigue direito os alimentos, atrapalhando a digestão. Isso fará com que o bolo fecal chegue ao intestino sem estar adequadamente digerido, prendendo o intestino e causando o inchaço.

Incorpore proteínas magras à dieta
Proteínas com menor teor de gordura, como ovos, queijos magros, carne branca (aves e peixes) e soja podem agir como um diurético natural, ajudando o corpo a eliminar o excesso de água. A água vai para onde ela é mais necessária, ou seja, onde tem menos, que é o caso das proteínas. Para serem digeridas, as proteínas geram subprodutos tóxicos ao organismo, como creatinina e ureia, que precisam ser eliminados pela urina, outro fator que pode ajudar a aliviar a retenção de líquidos. No entanto, é importante uma alimentação equilibrada e sem exageros, já que excesso de proteínas levará a superprodução desses componentes, que podem intoxicar o organismo. 

Beba mais chá
As nutricionistas explicam que os chás ricos em cafeína fazem com que a pessoa sinta vontade de urinar com mais frequência, ajudando a eliminar o excesso de líquido e toxinas, reduzindo o inchaço e limpando o organismo. Os chás mais recomendados para essa finalidade são chá branco, chá verde, cavalinha, cabelo de milho, alfafa, hibisco, quebra-pedra e dente-de-leão.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

7 sinais de que caminhamos para uma extinção em massa

Uma extinção em massa só acontece quando mais de 75% de todas as espécies do planeta morrem em um período de menos de dois milhões de anos. Isso pode parecer muito, mas, é um piscar de olhos no tempo geológico. Aconteceram cinco extinções em massa na Terra nos últimos 540 milhões anos.
Hoje, alguns cientistas acreditam que estamos na iminência de uma sexta extinção em massa, o que pode acabar com a maior parte da vida na Terra. Aqui estão sete sinais de que eles podem estar certos.

A Terra está borbulhando com supervulcões

O Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos é, na verdade, uma imensa cratera vulcânica, uma fina camada de terra que fica no topo de uma enorme caldeira. E esse supervulcão pode explodir a qualquer momento. A última vez que a Terra testemunhou uma explosão desta dimensão foi em 1812, quando o Monte Tambora, na Indonésia, entrou em uma erupção tão grande que o clima da Terra esfriou por vários anos. Ainda mais assustador é a perspectiva de que outros tipos de supervulcão, chamado LIP, podem se tornar ativos em algum momento no futuro. 
A princípio, supervulcão não era um termo técnico utilizado em vulcanologia, porém, mais recentemente, desde 2003 e 2004, o termo tem sido usado em artigos. Embora não exista nenhuma definição exata do tamanho mínimo para um "supervulcão", existem pelo menos dois tipos de erupção vulcânica que tem sido identificadas como supervulcão: erupções massivas e grandes províncias eruptivas (sigla em inglês LIP de large igneous province) que provocaram mudanças radicais no clima mundial, estando provavelmente associado a grandes extinções.
Análises geológicas, e por satélite, demonstraram que os supervulcões formam grandes caldeiras, que após a explosão se parecem mais como crateras; ao contrário dos vulcões comuns que possuem normalmente domo em forma de cone devido ao acúmulo gradativo de lava expelida pelo topo.
As crateras formadas por supervulcões são enormes e podem ter algumas dezenas de quilômetros de extensão, algumas sendo percebidas apenas por imagens de satélite. Tais crateras se formaram após grandes explosões que ejetaram na forma de cinzas vulcânicas volumes de até milhares de km3 de rocha derretida. Após a explosão, e liberação do magma, o topo da caldeira normalmente colapsa, formando uma cratera gigantesca. Também são características das LIPs os Trapps de basalto como os dos Trapps siberianos na Rússia.

Espécies invasoras estão em toda parte

Na Terra, os seres humanos têm agressivamente invadido todos os continentes, exceto a Antártida, inchando nossa população em mais de 7 bilhões de pessoas. Isso pode forçar muitas criaturas a mudar seu habitat, provocando mudanças em toda a cadeia alimentar. Cerca de 359 milhões anos atrás, 75% de todas as espécies na Terra morreram durante a extinção em massa do período Devoniano. Os geólogos acreditam que essa extinção foi resultado de espécies invasoras.

Mudanças Climáticas
A calota de gelo do Ártico está encolhendo. As temperaturas estão subindo. Os cientistas de vários países estão unidos em sua crença de que o clima na Terra está ficando mais quente. A boa notícia é que os seres humanos podem não ser a única causa da mudança climática – o planeta sofreu com mudanças dramáticas na temperatura muitas vezes ao longo de sua história. A má notícia é que praticamente todas as vezes que isso acontece também ocorre uma extinção em massa. A primeira extinção em massa, há 540.000 mil anos atrás, foi desencadeada por uma idade de gelo rápida seguida de um período de rápido efeito estufa. Outra extinção em massa no final do Triássico causou incêndios maciços em todo o mundo, o que sufocou o planeta em fumaça e cinzas.

A acidificação dos oceanos
Os níveis de ácidos nos oceanos da Terra estão subindo, o que está matando muitos recifes e tornando a vida difícil para os mariscos. A acidificação dos oceanos já causou uma extinção em massa no período Triássico, há 200 milhões de anos, que acabou com 80% das espécies do planeta – especialmente nos oceanos. Quando as águas estão muito ácidas, os níveis de cálcio descem. Isso significa que as criaturas sem casca simplesmente não podem construir suas conchas, e morrem antes mesmo de ter uma chance de lutar. Quando as criaturas sem casca morrem, os predadores que se alimentam delas também morrem, e por aí vai.

Extinções estão acontecendo em uma taxa superior à média

Extinções são normais. Na verdade, os cientistas que estudam as extinções descobriram um número normal de criaturas que estão sendo extintas a qualquer momento. Assim, uma extinção em massa é como um grande pico estatístico. E, infelizmente, há uma grande quantidade de evidências de que a taxa de extinção que temos experimentado ao longo dos últimos 500 anos é superior à taxa normal. Não, essa taxa não é nada perto dos níveis de extinção em massa. Mas ela está subindo, algo que é exatamente o que se esperaria ver no início de uma extinção em massa.

Todos os megafaunas estão mortos
Uma maneira de os cientistas descobrirem a taxa de extinção é olhando para a diversidade de fósseis. Com base nessas evidências, eles podem descobrir como muitas criaturas e plantas estavam vivas em um determinado momento, além de como rapidamente (ou lentamente), elas desapareceram do registro fóssil. Em registros fósseis mais recentes, dos últimos 50 mil anos, podemos facilmente ver um declínio na diversidade de espécies. A Terra foi recentemente lar de muitas espécies dos chamados megafaunas, de mastodontes, cangurus gigantes e preguiças gigantes. Quando você vê uma categoria inteira de criaturas que desapareceram rapidamente (em tempo geológico), é sinal de que uma extinção em massa pode ocorrer em breve.

Os anfíbios estão morrendo

Hoje, estamos testemunhando um outro grupo gigante de espécies em extinção tão rapidamente que podemos realmente medir em tempo humano, ao invés do tempo geológico. Anfíbios, principalmente sapos, estão morrendo em um ritmo avassalador. A maioria foi derrubada pela rápida propagação de um fungo mortal que mata comunidades inteiras de rãs em semanas. É provável que o fungo atingiu proporções pandêmicas, já as rãs estão sendo expulsas de seus habitats, e entrando em contato com novas espécies que nunca poderiam ter visto de outra forma. Quanto mais nós perdemos nossa diversidade animal, mais nos aproximamos de um mundo dominado por espécies invasoras. E esse cenário realmente não terminou bem na extinção em massa do período Devoniano da Era Paleozóica, que durou de 417 a 354 milhões de anos.