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sábado, 24 de dezembro de 2016

Manuscrito de 1500 anos comprova que Jesus teve filhos com Maria Madalena, dizem pesquisadores

De acordo com um manuscrito de quase 1.500 anos, descoberto na Biblioteca Britânica, Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido dois filhos. O chamado "Evangelho perdido", que foi traduzido do aramaico, supostamente traz novas alegações surpreendentes, de acordo com o "The Sunday Times"




O professor Barrie Wilson e o escritor Simcha Jacobovic passaram meses traduzindo o texto. Muitos especialistas minimizam a importância histórica da figura de Maria Madalena, mas, de acordo com os tradutores do novo evangelho, ela tem mais importância do que se pensava anteriormente.

Maria Madalena já aparecia em evangelhos existentes e está presente em muitos dos momentos importantes registrados na vida de Jesus. O "Evangelho perdido" não é sequer o primeiro a afirmar que Jesus se casou com Maria Madalena. Nikos Kazantzakis, em seu livro de 1953, "A última tentação de Cristo" e, mais recentemente, Dan Brown, em "O Código Da Vinci", fizeram a mesma alegação. As revelações deste último livro, incluindo os nomes dos filhos de Jesus, são conhecidas desde o lançamento da obra.

São quase 20 milhões de livros vendidos em todo o mundo. É o número um nas listas de best-sellers em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Brasil. Hollywood fez uma versão cinematográfica da obra, tachada por alguns críticos como o “Harry Potter dos adultos”. Trata-se de O Código Da Vinci, baseado no livro escrito pelo inglês Dan Brown.

A trama se desenrola a partir do assassinato, dentro do Museu do Louvre, em Paris, de seu curador, Jacques Saunierè (um dos líderes do Priorato de Sião, sociedade secreta fundada antes da crucificação de Jesus Cristo). Pouco antes de morrer, Saunierè teria elucidado uma mensagem cifrada no quadro “A Santa Ceia”, de Leonardo da Vinci, um segredo capaz de abalar a Igreja Católica e todo o mundo ocidental.

JESUS PAI

A bela criptógrafa francesa Sophie Neveu e Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, tentam desvendar o segredo. No caminho, os dois cruzam com outras sociedades secretas, como a Opus Dei e os Cavaleiros Templários. A dupla de investigadores faz descobertas surpreendentes: que Jesus foi casado com Maria Madalena e teve dois filhos; que sua divindade foi votada no Conselho de Nicéia, no início do século IV; que os quatro evangelhos da Bíblia foram escolhidos entre 80 outros evangelhos porque consideravam Jesus divino, e os demais foram suprimidos pelo imperador romano Constantino no ano 325.


Trata-se, claro, de uma bela trama policial criada por Dan Brown. No entanto, ela é baseada em teorias conspiratórias aceitas, e estudadas, no mundo real por muita gente, maluca ou sã. Entramos agora no terreno da “maior conspiração de todos os tempos”. A figura-chave nessa intrincada armação é Maria Madalena. De acordo com a Bíblia e as aulas de catecismo, Maria Madalena foi uma prostituta que, arrependida, resolveu seguir Jesus Cristo e os apóstolos, até ser perdoada de seus pecados pelo filho de Deus. Os conspirólogos afirmam, no entanto, que na verdade, ela foi casada com Jesus Cristo, com quem teria tido dois filhos – Sara e Tiago. Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em 1947 numa caverna de Qumran, na Palestina, confirmariam a tese de que Jesus se casou e teve filhos com Madalena, gerando uma linhagem que teria o direito sagrado de reinar sobre a França e Israel. Esses documentos, porém, nunca foram exibidos em público e estão de posse do Vaticano.

Depois da crucificação de Jesus, Maria Madalena e seus filhos teriam fugido para uma comunidade judaica no sul da França. No polêmico e confuso livro Rex Deux, de Marilyn Hopkins, Graham Simmans e Tim Wallace-Murphy, a teoria vai além, dizendo que Madalena chegou à França só com uma criança, Sara, enquanto Tiago foi para a Escócia com José de Arimatéia, o homem que recolheu num cálice o sangue de Jesus crucificado. Seria essa a razão de existirem na França tantas igrejas em homenagem à Maria Madalena. Uma delas fica na cidade de Rennes-Le-Château, no sul do país. 

Em 1891, o padre da cidade, chamado Berenger Saunière (atente para a semelhança entre esse sobrenome e o do personagem do filme O Código Da Vinci) decidiu reformar a igreja consagrada a Maria Madalena, construída em 1059 e já deteriorada pelo tempo. O padre levantou uma grana na comunidade e iniciou as obras. Ao retirar a pedra do altar principal, percebeu que as colunas que o sustentavam eram ocas. Dentro de uma delas havia quatro pergaminhos escritos em latim. Dois deles continham genealogias e datavam de 1244 e 1644. Os outros dois eram transcrições do Novo Testamento e traziam duas mensagens secretas. A primeira mensagem dizia: “A Dagoberto II, Rei, e a Sião, pertence esse tesouro e ele está aqui morto” (saiba mais sobre Dagoberto logo adiante). Já a outra mensagem era praticamente indecifrável: “Pastor, nenhuma tentação. Que Poussin, Teniers possuem a chave. Paz 681. Pela cruz e seu cavalo de Deus, eu completo esse demônio do guardião ao meio-dia. Maçãs azuis”. 

Saunière levou os pergaminhos para serem analisados pelas autoridades eclesiásticas de Paris. Não se sabe o que aconteceu, mas ele voltou para Rennes-Le-Château com muito dinheiro. Ampliou a estrada que levava à cidade, construiu uma casa chamada Torre Magdala e uma casa de campo. Terminou a reforma da igreja e deixou alguns detalhes capciosos na construção. A pia de água benta é sustentada por uma estátua de Asmodeus (demônio de três cabeças da literatura judaica, responsável por separar casais e promover o adultério). Os vitrais da igreja mostram a Via Sacra e, em uma imagem, há uma criança com saiote escocês observando a crucificação (lembra-se de que José de Arimatéia teria levado Tiago, filho de Jesus com Madalena, para a Escócia? A imagem seria uma confirmação da tese).

CHANTAGEM?

Outra cena mostra o corpo de Jesus sendo retirado secretamente da tumba durante a noite. Saunière mandou gravar em latim, no pórtico da igreja, a inscrição “Este lugar é terrível”. Teorias conspiratórias afirmam que o padre encontrou documentos que confirmam a existência da linhagem secreta de Jesus e os usou para chantagear o Vaticano.

Mas recuemos um pouco no tempo. Na França, Sara e outros supostos descendentes de Jesus e Madalena se misturaram à linhagem real francesa, dando origem à dinastia merovíngia. E é a partir daí que a história ganha corpo – e complexidade. Os reis merovíngios governaram grande parte da França e da Alemanha entre os séculos 6 e 7. O fundador da dinastia se chamava Mérovée, que, segundo a literatura esotérica, era filho de uma princesa com uma criatura marinha – na verdade, essa criatura fantástica seria uma alusão à suposta linhagem secreta de Jesus e Madalena, antepassados dos merovíngios.

Segundo os conspirólogos, a Igreja Católica temia que, se essa linhagem crescesse, o segredo de Jesus e Madalena seria revelado, levando o mundo a questionar a doutrina católica (e a crença em um Messias divino puro). No entanto, os merovíngios foram aumentando e fundaram Paris (isso é fato). Apavorado, o Vaticano financiou várias missões na França para eliminar todos os membros da dinastia. Essas missões seriam chamadas de Graal – daí, a busca pelo Santo Graal.

Dagoberto II (lembra-se dele?) foi o último rei merovíngio. Morreu apunhalado no olho esquerdo enquanto dormia. O que o Vaticano não sabia era que ele tinha um filho, Segisberto, que escapou do ataque e deu continuidade à linhagem. Atualmente, o sangue merovíngio é identificado com o dos Habsburgos, da Alemanha. Um dos descendentes de Segisberto, Godofredo de Bulhão, futuro rei cristão de Jerusalém, fundou em 1090 a organização secreta Priorato de Sião, cujo objetivo era recolocar a dinastia merovíngia no trono da França. Uma outra corrente conspiratória diz que o priorato teria sido criado 90 anos mais tarde, em 1099, quando Jerusalém foi conquistada pelos cruzados e Godofredo assumiu o título de Defensor do Santo Sepulcro.

O Priorato de Sião fez parte da Ordem dos Cavaleiros Templários até 1188, quando se separaram. O Priorato de Sião sobreviveu ao extermínio dos Templários na sexta-feira 13 de 1307 e está ativo até hoje. Seus objetivos atuais são defender os documentos sobre o Santo Graal, a tumba de Maria Madalena e os poucos membros da linhagem merovíngia real que sobreviveram até os tempos modernos – ou melhor, a linhagem de Cristo. Figuras históricas como Leonardo da Vinci, Victor Hugo, Sandro Botticelli, Clau-de Debussy e Isaac Newton fizeram parte dessa fraternidade (isso é fato e pode ser comprovado por meio de pergaminhos chamados “Os Dossiês Secretos”, descobertos em 1975 pela Biblioteca Nacional da França).

OS TEMPLÁRIOS

A Ordem dos Cavaleiros Templários, do qual o priorato supostamente fez parte, foi criada em 1118 para proteger as rotas de peregrinação e comércio que ligavam Jerusalém à Europa. Foi o primeiro exército uniformizado e regular a surgir no Ocidente depois da queda do Império Romano. Os Cavaleiros Templários eram financiados pela Igreja e logo se tornaram ricos proprietários de terras, o que gerou a cobiça do rei da França, Felipe, o Belo, que acusou-os de heresia e os queimou na tal sexta-feira, 13. A desculpa era de que os cavaleiros cultuavam um demônio de três cabeças (lembra-se de Asmodeus?) que, segundo os conspirólogos, nada mais era do que a cabeça embalsamada de Jesus Cristo encontrada pelos cavaleiros nas ruínas do Templo de Salomão. Outras teorias dizem que, durante as escavações nas ruínas, os cavaleiros teriam achado a Arca da Aliança, e descoberto toda a verdade sobre o Santo Graal. Por isso, tinham que ser exterminados.

Na mitologia cristã, o Graal aparece em dois momentos: primeiro, é usado na celebração da Santa Ceia e, depois, para recolher o sangue de Jesus Cristo na crucificação. Alguns teólogos acreditam que o cálice ficou com José de Arimatéia, que o enterrou na cidade de Glastonbury, na Inglaterra. Conspirólogos dizem que o cálice, na verdade, ficou com Maria Madalena, que o levou para a França. Mas a teoria mais aceita pelos conspirólogos é a de que o Graal não é um objeto, mas sim a tal linhagem de Cristo. Em muitos manuscritos antigos, o cálice é chamado de sangreal, que significaria “sangue real”. Para saber a verdadeira resposta a esse mistério, só mesmo encontrado o Santo Graal.

A IGREJA CONTRA O CÓDIGO DA VINCI

Católicos e protestantes se unem contra as teses conspiratórias do livro do inglês Dan Brown. O sucesso de O Código da Vinci vem incomodando as igrejas cristãs. Membros do clero e estudiosos da Bíblia publicaram vários estudos rebatendo o livro de Dan Brown. Mais de dez livros foram lançados com a intenção de combater O Código Da Vinci. Igrejas americanas estão oferecendo folhetos e guias de estudos a quem o livro de Brown possa ter levado a questionar sua fé, além de promover palestras e sermões sobre o assunto. Chegaram a tachar o Código Da Vinci de “conspiratório”.

Protestantes evangélicos e católicos romanos o definiram como “mais uma infiltração de guerreiros culturais liberais”. A Opus Dei, prelazia do Vaticano ultraconservadora, acusada recentemente de praticar lavagem cerebral, coerção e uma estranha prática chamada “mortificação corporal”, é retratada por Brown como uma seita sádica e sinistra. Em nota, a Opus Dei respondeu que “seria irresponsável formar opinião sobre a prelazia baseada na leitura desse livro”. Recentemente, a Opus Dei inaugurou sua sede em Nova York, uma obra estimada em 47 milhões de dólares.

O escritor inglês Dan Brown, que, com essa polêmica toda, vem ganhando cada vez mais dinheiro, não está nem aí para a reação do clero. “Controvérsia e diálogo são saudáveis para a religião como um todo. A religião só tem um inimigo, a apatia, e o debate passional é um antídoto soberbo”, diz o escritor. 

EU ACREDITO

“Ao escutar pacientes paranóicos capazes de delírios organizados, é fácil constatar que um delírio não é necessariamente menos verossímil que outras crenças que não nos parecem delirantes. Os delírios são crenças que não conseguem se socializar. Hoje, graças à internet, essa diferença se tornou incerta. O Código Da Vinci propõe um enigma cuja solução explica os malogros do presente. O leitor de hoje gosta de enigmas porque eles confirmam que a bagunça de nosso mundo esconde um sentido. A tragédia não é que poderosos e feiosos tramem e manipulem nas sombras. A tragédia, o intolerável, é que os feiosos, exatamente como nós, são um atrapalhado exército de Brancaleone.” Contardo Calligaris - psicanalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo






terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Acorde o escritor que há em você...

DICAS SOBRE COMO ESCREVER BEM E MELHOR

Meu objetivo como jornalista e redator é despertar o interesse nas pessoas para começarem a ler e, consequentemente, escrever. Ler bem para escrever correto. Envolver o leitor com um texto tão bom que ele continue lendo os próximos parágrafos. 

Para tanto, nesse artigo mostrarei diversas técnicas e dicas sobre como escrever bem, independente do seu nicho de mercado, do seu público-alvo ou de sua experiência como escritor, mesmo que você nunca tenha tirado uma boa nota em redação na sua escola.

As palavras de transição

O objetivo de uma linha de texto é fazer o leitor ler a próxima linha do texto. Mas… como fazer o texto ficar tão conectado apenas com simples palavras? A solução: Palavras de transição. Palavras de transição são palavras e frases que juntam duas idéias, sentenças ou fragmentos de sentenças.

Exemplo: “Você deseja ser livre, mas você não sabe como.”

As palavras de transição podem incluir conjunções como e, mas, ou, para, se, senão; exclamações como claro, bem, sim, não e conclusões como logo, assim, enfim, e afinal. Essas palavras de transição podem parecer tão comuns e tão básicas que temos medo de usá-las. Porém, eu posso garantir a você que o seu texto ficará mais claro, objetivo e gostoso de ler.

Você pode usar o poder das palavras de transição de uma forma bem mais poderosa, ao usá-las no início de uma sentença, ou até mesmo de um parágrafo:

Sim, as palavras são poderosas quando bem escritas.
Então, nós pensamos que essa sentença está completa.
Mas, a verdade é que há mais informação para vir.
E você não consegue parar até ler o resto desta sentença.
Logo, você só tem a opção de continuar lendo. 

Elas ajudam a escrever curtas sentenças, que são mais fáceis de ler. Elas dão a ilusão de que o leitor está lendo mais rápido do que ele realmente está. (como aqueles livros de ficção que você devora em apenas uma noite). Elas são inesperadas, despertando a curiosidade do leitor para saber o que está por vir na próxima linha.

Palavras de Repetição

Através do uso da repetição de palavras (ou um conjunto de palavras) ao longo de uma sentença. Veja o exemplo:

Você tem medo de largar o seu emprego e viver sem uma fonte constante de renda? Você tem medo dos olhares críticos e desconfiados dos seus familiares e amigos, quando eles ouvirem que a internet é agora o seu lugar de trabalho? Você tem medo de passar fome, de não ter como pagar suas contas e saber que seus familiares não podem contar com você?

Percebe como elas dão um ritmo à leitura, e mantém certa magia conectada entre cada sentença? Veja outro exemplo: 

Talvez essa sensação seja apenas uma ilusão. Talvez as suas idéias sejam péssimas. Talvez você seja apenas um tolo em busca de uma fantasia.

Para você conseguir aproveitar ao máximo o poder da repetição, use apenas três vezes. Menos do que isso, nosso cérebro não detecta um padrão. Mais do que isso, nosso cérebro pensa como um exagero por atenção. 

Falando no número “Três”…

A regra do “três” é parecida com a ideia anterior, mas sem a necessidade da repetição de palavras. Ela representa uma forma específica de conexão com o leitor através de ideias mais memoráveis, agradáveis e interessantes. Você percebe a conexão entre as três palavras em negrito acima? Quer um exemplo mais real? Vamos lá... Veja o seguinte slogan:

“O mais completo treinamento para você conquistar sua independência financeira, viver de renda e ainda trabalhar fazendo o que gosta“.

Essa regra do “três” garante uma forte conexão entre os benefícios, além de transmitir a ideia de algo completo: conquistar sua independência financeira, viver de renda e ainda trabalhar fazendo o que gosta. Veja por exemplo como ficaria esse slogan com apenas dois benefícios:

“O mais completo treinamento para você conquistar sua independência financeira e viver de renda“.

Qual opção de slogan você acredita ser mais completa e com um melhor ritmo de leitura? A primeira, mais completa e que usa a regra do “três”, eu aposto. Caso você ainda não use essas dicas acima, eu posso garantir que a qualidade e a aceitação do seu texto irão melhorar quase que instantaneamente. Conheça bem o seu público-alvo. Uma escrita clara, objetiva e direta precisa de uma audiência muito bem definida.

Torne o seu artigo escaneável

Infelizmente, nós lemos cada vez menos e mais rápido, escaneando textos em busca de dicas preciosas com resultados imediatos. Em lugar de você pensar que deve escrever pouco para não irritar seu leitor, procure pensar diferente. Sabendo como escrever bem e tornando seu texto escaneável, você evita essa monotonia, principalmente quando usa sentenças curtas.

Escreva sentenças curtas

Quando você escreve com sentenças curtas, quebrando mais o seu texto, você garante uma sensação mais rápida de leitura, além de não tornar o texto automaticamente chato, associado a um artigo científico ou acadêmico. Logo, procure usar, no máximo, cinco ou seis linhas por parágrafo. Use também mais separações no seu texto através de vírgulas, pontos e palavras de transição. Não exagere ao enfatizar determinados trechos

Enfatizar uma parte do seu texto é fundamental para quebrar a monotonia, destacar as principais idéias e tornar seu texto mais escaneável. Porém, quando você usa em excesso palavras em negrito, em itálico, ou até mesmo em CAIXA ALTA, nada irá se destacar no seu texto.

Mate as objeções

Não deixe dúvidas, questionamentos ou objeções. Você escreve para mostrar o seu ponto de vista da melhor maneira. Porém, se o leitor ficar com o pensamento “é, mas…” você está perdido. Pintou a dúvida. Seja para vender um produto ou convencer seus leitores através de uma ideia, você precisa entender quais as possíveis objeções que eles terão ao longo da leitura do seu texto. Uma forma simples de vencer objeções é utilizando a sentença final “mesmo que…”. Veja o exemplo:

Nesse artigo, você aprenderá como escrever bem, de maneira clara e persuasiva, mesmo que você esteja começando a escrever seus primeiros artigos.

Use Metáforas, Comparações e Analogias

O medo, a ansiedade e a falta de conhecimento são fatores que impedem você de alcançar seus maiores sonhos e objetivos. Sonhos que você nasceu para viver com plenitude. Agora, imagine se você tivesse em mãos um mapa. Um verdadeiro guia que mostrasse em detalhes o passo a passo para te levar do ponto A ao ponto B. Um guia recheado de conhecimentos, com atalhos para andar mais rápido e com os perigos a serem evitados.

E, como num passe de mágica, o seu medo, a sua ansiedade e a sua falta de conhecimento, se transformam em confiança, energia e sabedoria para trilhar essa jornada para mudar sua vida. Você tem apenas duas decisões: Continuar parado observando seus sonhos e objetivos ficarem cada vez mais distantes, ou decidir lutar pelo que é seu por direito. Percorrer esse caminho para atingir seu sucesso e viver a vida que você sempre sonhou.

Esse trecho acima é um exemplo de como metáforas e analogias podem ser utilizadas em praticamente qualquer tipo de texto para transmitir uma vontade de mudança, em que você poderia oferecer suas idéias (ou produto) como sendo esse mapa, o guia necessário para seu leitor percorrer o caminho de A até B.

Metáforas, comparações e analogias são ferramentas poderosas para você ter (e usar) no seu arsenal como escritor. Portanto, sempre que o texto ficar complicado e sem ritmo, procure usar essas ferramentas para facilitar o entendimento de um ponto de vista.

Use marcadores

Os marcadores ajudam o leitor a identificar um grupo de idéias relacionadas. Eles conseguem tornar uma densa sentença em uma lista fácil de ler, além de ajudar na organização visual, garantindo maior destaque para essa área no seu artigo. Veja como a sentença acima ficaria utilizando os marcadores:

· Ajudam o leitor a identificar um grupo de idéias relacionadas,
· Tornam uma densa sentença em uma lista fácil de ler, e
· Ajudam na organização visual, garantindo maior destaque para essa área no seu artigo

Evite o Gerundismo

Leia esse texto: “Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo”.

Você percebe como fica difícil e demorado ler o texto acima, carregado de gerundismo? Evite o uso de gerúndios. Em lugar de usar frases como “você vai estar deixando”, “vai estar ficando”, “vão estar pensando”, use: “deixará”, “ficará”, “pensarão”. Você economiza espaço e garante uma comunicação mais ativa.

Evite redundâncias

Explique seu ponto de vista uma única vez, de modo claro e objetivo. Evite redundâncias como essa: “Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou, por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.”

Evite siglas e abreviações 

Algumas siglas e abreviações podem ser bem úteis para uma conversa mais rápida. Porém, as chances são de que algum leitor seu não irá compreender o uso de uma sigla ou abreviação, por mais comum que ela seja para você. Quando você escrever, busque alcançar o maior número de pessoas possível, mesmo que você precise de mais tempo para explicar algumas abreviações ou siglas.

Use palavras simples em lugar das rebuscadas

A comunicação com seus leitores deve ser a mais simples possível. Somente desse modo você conseguirá fazer com que todos entendam suas mensagens, idéias e as compartilhem. Utilize o Dicionário para descobrir sinônimos, evitando usar palavras repetidas, assim como para procurar o significado de uma palavra mais complicada e transformá-la em uma explicação mais simples

Conte histórias

Uma boa história, autêntica e criativa, faz uma conexão emocional e pessoal, inspira ação e leva o público a uma jornada de mudanças e transformações. A narrativa é a mais antiga forma de passar conhecimento através de gerações. Ela representa também como olhamos para os fatos e tomamos nossas opiniões, já que somos influenciados por essas histórias e pela forma como as interpretamos.

As pessoas que contam e acreditam em histórias possuem valores semelhantes. A visão de mundo que temos é, simplesmente, uma coleção de histórias sobre fatos que acreditamos. Logo, uma boa história é fundamental para criar uma sensação de “nós”. Histórias compartilhadas, valores compartilhados, visões de mundo compartilhadas. A ideia de pertencer a um grupo específico, uma tribo. Sem uma história, não há conflito, porque não é possível existir “nós” se não houver “eles”.

Utilize histórias para criar uma conexão no nível emocional com seu público. Eles irão se identificar mais profundamente com seus valores, sua missão de vida e a forma como você vê o mundo. São conexões simples, mas efetivas como essas, que podem aproximar ainda mais você dos seus leitores. Não tenha medo de contar histórias ou compartilhar mais sobre sua visão de mundo, gostos e preferências.

Use palavras persuasivas que mexem com a mente

Você sabia que existem algumas palavras poderosas que chamam nossa atenção, mesmo que inconscientemente? Uma dessas palavras é “você“. Embora esse texto tenha sido escrito para todos os leitores, usar a palavra “você” é uma forma muito efetiva de trazer a comunicação coletiva para o “um para um”. Essa é uma relação que aproxima o leitor do autor, pois transmite a sensação de exclusividade e proximidade.

O uso de palavras poderosas no seu texto irá agir para chamar a atenção do leitor e fazê-lo tomar alguma ação, mesmo que seja continuar lendo o seu texto. Outras palavras persuasivas que mexem com nossa mente:

Porque (garante sentido ao seu argumento, mesmo que o leitor não concorde)

Grátis (quem não gosta de materiais grátis e de qualidade?)
Novo (a evolução nos ensinou que o novo é melhor do que o antigo)
Agora (desperta um senso de urgência na tomada de decisão)
Aqui (muito efetivo quando você usa a combinação “clique aqui” para um link)

Revise a ortografia do seu texto

Com tantas regras e mudanças na língua portuguesa, as chances são grandes que o seu texto tenha um erro aqui ou ali, principalmente quando ele é bem extenso. Erros pequenos que são perdoáveis… Porém, cometa alguns erros graves e os seus leitores sairão correndo do seu site ou blog. Se possível, não revise seu texto logo após escrevê-lo. Deixe algumas horas (ou até dias) passarem para fazer uma leitura e filtragem melhor do texto.

Sempre tenha uma chamada para ação bem definida

Todo texto precisa de uma chamada para ação (call-to-action). O que você deseja que o leitor faça assim que ele terminar de ler o seu artigo? Inscrever o e-mail dele na sua lista de e-mail? Deixar um comentário? Compartilhar nas redes sociais? Clicar em um link para conhecer melhor sobre um produto/serviço seu? Continuar lendo outro artigo no site? Não importa qual seja o seu objetivo, ele precisa estar muito claro, sendo impossível o leitor passar por ele despercebido.