Rebuscando minhas anotações e criações da faculdade de Pedagogia, achei esta pérola, acho eu...
Dois aspectos que eu colocaria em prática, ou já pratico na vida profissional
1°. Aspecto – Criatividade Profissional
Desde quando comecei a lecionar, em 1.980, tento fazer diferente do senso comum, para não ser mais um professor conteudista. A criatividade sempre esteve presente na minha prática em sala de aula. Mesmo antes de saber o que seria, e como seria, ser um professor crítico, já mostrava e alertava os alunos sobre os novos desafios do mundo profissional e sobre como ser um aluno crítico.
Sempre pautei meu comportamento profissional pelo lado de que nada é certo ou errado, que ninguém sabe tudo e que o professor sempre aprende junto com seus alunos. Ninguém ensina nada a ninguém, a aprendizagem vem de dentro, através da motivação, da criatividade e da relação professor x aluno.
2°. Aspecto – Criatividade Institucional
Uma educação mais abrangente precisa de novas saídas para acabar com as carências das instituições de ensino. Para se ter um ensino mais humano e voltado para o real interesse do processo educacional, as instituições precisam fazer a inclusão de novas atividades na formação das futuras gerações.
Esse aspecto é o que precisa ser colocado em prática urgente, pois, não se consegue ser um profissional crítico e moderno, em toda a sua plenitude, numa instituição dirigida por profissionais de educação conservadores e sem nenhuma prática, que não ousam ser criativos, não mudam suas formas de ser e de agir.
Primeiro, é preciso mudar a escola, mas mudar com emoção. O desafio da transformação institucional será o princípio da mudança social. Só assim os velhos muros do conservadorismo poderão ser derrubados. A escola do futuro precisa aceitar o diferente, precisa conviver com a pluralidade de conhecimentos, precisa promover o processo de comunicação e interação, enfim, precisa educar para pensar, a ser e a ter auto-estima e auto-imagem.
Quissamã, 25 de novembro de 2004