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domingo, 15 de janeiro de 2012

Rio das Ostras, Cidade Sol


A cidade de Rio das Ostras é conhecida internacionalmente pelo seu potencial turístico, seus atrativos e sua cultura, características de um município dinâmico. As 14 praias que desenham sua costa são os mais bonitos atrativos para os turistas que chegam diariamente à cidade. As áreas de preservação do município provam que é possível crescer, preservando o meio ambiente. Ilhas, lagoas, rios e manguezais são verdadeiras maravilhas para os amantes da natureza. Nas áreas preservadas da cidade, o visitante tem a possibilidade de entrar em contato direto com as espécies da fauna e da flora nativas, incluindo as áreas de Mata Atlântica e o Parque dos Pássaros.
Rio das Ostras hoje é um dos mais prósperos dos municípios brasileiros, localizado na Região da Costa do Sol, antiga Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. Sua população residente, estimada pelo IBGE em 01 de julho de 2011, é de 110.992 habitantes. Dotado de belas praias, e uma infra-estrutura de dar inveja, resultado dos altos investimentos provenientes dos royalties repassados pela Petrobras. 
Das suas belas praias, as mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia do Bosque e a da Costa Azul. Nesta última existe a possibilidade da prática do surf. Um dos pontos mais visitados no município é a Praça da Baleia, que fica no final da praia da Costa Azul. Nesta praça, há uma baleia Jubarte toda esculpida em bronze. 


Por volta de 4.100 A C encontram-se os primeiros vestígios de ocupação humana na planície litorânea que se estende de Armação de Búzios a Macaé. Sambaquís e sítios arqueológicos localizados nas proximidades dos rios São João e das Ostras (Tambor, Gravatá, Fazenda São José e Tarioba) são bastante representativos desta fase. Cerca de 600 anos antes da chegada dos colonizadores portugueses, há o início da ocupação pelo grupo indígena Goitacá, do litoral do Espírito Santo até o atual município de Cabo Frio-RJ, onde entraram em contato com os Tupinambás.
No início do século XVI, o Brasil ainda não pertencia a nenhuma nação, por isso tivemos tantas tentativas de dominação da costa brasileira por parte dos Ingleses, Holandeses e Franceses. Estes últimos chegaram a funda no Rio de Janeiro a França Antártica. As investidas francesas ao Rio de Janeiro partiam sempre das terras de Cabo Frio, onde os franceses tinham como aliados os índios Tamoios.
Durante todo esse período, o rio das Ostras foi abrigo para os barcos dos holandeses, ingleses e, principalmente, franceses, que eram os mais freqüentes visitadores da região. A cada investida portuguesa contra as terras de Cabo Frio, os piratas escapavam para abrigos onde não pudessem ser vistos pelos lusitanos. E o local que melhor atendia a essa necessidade era o rio das Ostras, no extremo da Baía Formosa, tanto pela sua proximidade com Cabo Frio, quanto pela proteção natural que oferecia.
A História de Rio das Ostras inicia-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam pela região. Situada na Capitania de São Vicente, e habitada pelos índios Tamoios e Goytacazes, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria foi cedida pelo Capitão-Mor Governador Martin Corrêa de Sá, no dia 20 de novembro de 1630. Foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus, e na barreta do rio Le Ripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas. 
Praia do Bosque em meados do século passado
Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes 300 anos, como a antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada pelos Beneditinos e Carmelitas no final do século XVIII. 
A antiga igreja desmoronou na década de 50, sem restar ruínas, e foi construída na década seguinte uma nova igreja, próxima ao local onde se situava a primeira. 
O crescimento da cidade deu-se ao redor da Igreja, e Rio das Ostras, sendo rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade, até os meados deste século. 
A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da antiga Região dos Lagos e a instalação da Petrobrás, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer, até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992. 
Com 230,3 km2 de área total em seu território, a cidade tem em sua geografia um mapa de maravilhosos caminhos, para o embevecimento e o estímulo dos que reverenciam a mãe Natureza. Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico brasileiro, com 9% ao ano. 


Emancipação Político Administrativa: 10 de abril de 1992 
Área Urbana - 42,78 km² 
Área Rural - 187,52 km² 
Área Total - 230,3 km² 
População 110.992 - IBGE julho/2011 
Flutuante: triplica na temporada de verão 
Migrações: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais (principais pólos emissores). Recebemos de todo o País um percentual de 9% ao ano. 
Distritos: Rio das Ostras – Sede 
Localidades: Jundiá, Cantagalo, Mar do Norte, Palmital, Rocha Leão e Sapucaia. 
Municípios limítrofes 
Norte – Macaé 
Sul – Barra de São João (Distrito de Casimiro de Abreu) 
Oeste – Casimiro de Abreu 
Leste – Oceano Atlântico 
Atividades Econômicas 
Setor Terciário – Serviços, Comércio, Bancos, Hotelaria, Construção Civil e Turismo 
Extrativismo – Pesca 
- Distância da Capital: 170 km 
- Duração do percurso: 2 h e 40 m 
Acesso: Ponte Rio Niterói até Manilha, daí até o trevo de Rio Bonito, pegar a Via Lagos e seguir na direção de Macaé, ou seguir pela BR 101, em direção a Campos, e entrar no Trevo de Rio Dourado, logo após o segundo pedágio, seguindo pela RJ 162. 
Distâncias na Rodovia (Medidas do mapa) 
Patrulha (Divisa com Barra de São João x Trevo: 3,15 km 
Trevo x Ponte Nova: 4,08 km 
Ponte Nova x Cemitério: 4,30 km 
Cemitério x Ponte (Divisa com Macaé): 8,35 Km 
CEP 28.890-000 
Altitude 4 metros 
Clima: Tropical (sol durante 300 dias por ano) 
Corrente elétrica: 110 V 
Horário Comercial: 9 às 18 h (segunda à sexta) - 9 às 12 h (sábado) 


Esta área de lazer e contemplação abriga a escultura de uma Baleia Jubarte em tamanho real. Com 20 metros de comprimento, a estrutura metálica é recoberta com chapas de bronze e liga de latão, e é de autoria do artista plástico Roberto Sá, conhecido internacionalmente pelas por suas esculturas hiper-realistas. Esta é a maior homenagem a um cetáceo no mundo. A Praça da Baleia fica localizada no final da Praia de Costazaul, no bairro Costa Azul, próximo à Tocolândia. 



A ponte como era antes
A construção da nova ponte sobre o rio das Ostras teve início na segunda quinzena de maio de 2005. A Obra, orçada em R$ 15 milhões, faz parte do projeto de duplicação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). Parte inferior do formulário 
A ponte ganhou arquitetura futurista, com vigas estaiadas, responsáveis pela sustentação da obra. Foram construídas quatro pistas de rolamento – duas em cada sentido, e passagem de pedestres em ambos os lados, além de um retorno com direção ao centro da cidade embaixo da ponte. 
A ponte como é hoje
Inaugurada no dia 12 de abril de 2007, a ponte ganhou uma iluminação diferenciada para dar mais segurança e valorizar a obra. O trabalho foi realizado por Peter Gasper, um dos maiores profissionais em iluminação do país, que utilizou ao todo mais de 200 lâmpadas. A pista foi iluminada por 64 projetores com lâmpadas de vapor de sódio em tom amarelado. Já a ciclovia e passagem de pedestres ganharam 40 luminárias duplas florescente com filtro lavanda. Outros 100 projetores de foco ultra concentrado foram utilizados para iluminar o conjunto de cabos de aço que fazem à sustentação da obra. 


O prédio da Onda, como é conhecido pelos alunos e moradores de Rio das Ostras, abriga a Casa da Música Geraldo Carneiro, Escola Municipal de Dança Helba Nogueira, Núcleo da Cultura do Teatro Mario de Oliveira, além da Biblioteca Temática João Ubaldo Ribeiro, Discoteca Sérgio Cabral e Estúdio Terra dos Peixes. 
É uma unidade de formação artística técnica profissional nas três áreas. Há também cursos livres em diversas habilidades e modalidades como dança de salão, jazz, balé, violão, cavaquinho, teclado, piano, flautas, canto e teatro. 
Para ingressar ou permanecer nos cursos é preciso que o jovem esteja freqüentando a escola regular. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas. O aluno tem que ter no mínimo 16 anos, estar cursando ou ter cursado o Ensino Médio. Mas, para dar início ao aprendizado, a idade mínima para cada uma delas é a seguinte: Dança: 5 anos; Teatro: 8 anos; Música: 8 anos. 
Centro de Formação Artística de Música, Dança e Teatro 
Praça José Pereira Câmara, s/n – Centro – Rio das Ostras 
Contato: Telefone: (22) 2764-6376 



Amostra permanente de peças arqueológicas. O endereço é Rua Dr. Bento Costa Jr, 70, centro. Funcionando de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 14h às 18h. A visitação em grupo deve ser agendada. 
Telefone: 22 2764-6350 


O Centro Ferroviário de Cultura de Rocha Leão fica situado na antiga Estação de Rocha Leão, o local funciona como museu. Também conta com sala de cinema e biblioteca, além de serem oferecidos oficinas e cursos de arte
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9 às 18h 
Sábado das 9h às 18h (almoço: 12h às 14h) 
Domingo das 14h às 18h. Não funciona nos feriados. 
Telefone: 22 2777-1333 


O Poço de Pedras foi construído em meados do século XVII por mão-de-obra escrava, foi marco inicial da construção da cidade. Localiza-se em frente à Praça José Pereira Câmara. 

Casa da Cultura

Um imóvel centenário, de valor histórico e cultural. O salão de exposições revela novos artistas da região. 
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9 às 18h 
Sábado das 14h às 18h 
Domingo das 10h às 18h. 
Telefone: 22 2764-6350 
Endereço: Rua Dr. Bento Costa Jr., 70 – Centro 


Parque Municipal é ótima opção de lazer! O local foi revitalizado e abriga diferentes projetos ambientais. Os turistas que estão há mais de dois anos sem vir a Rio das Ostras vão se surpreender com o Parque Municipal. O parque vem sendo revitalizado e ganhando novas atrações desde 2005, e já se firmou como área de lazer e contemplação para moradores e turistas. O local, que abriga diferentes projetos ambientais, vem recebendo cada vez mais visitantes, somente em 2006 foram cerca de oito mil. 
O parque reúne 318 mil m2 de área verde: um refúgio de natureza preservada, com jardins, brinquedos, reserva de Mata Atlântica intocada e belas trilhas, além de estufa de mudas. Um belo passeio para toda a família. 
No parque são realizados diferentes projetos ambientais, destinados à preservação e educação ambiental, como produção de mudas de plantas de espécies nativas, ornamentais e hortaliças. Um dos maiores atrativos do Parque Municipal é o Projeto Nosso Bosque, criado em 2005: os visitantes podem plantar uma muda de árvore nativa, que recebe uma identificação com nome de quem plantou. 
O espaço mantém ainda a produção de mudas para reflorestamento e arborização urbana, além de um banco de espécies medicinais. Os visitantes podem ainda conhecer a Unidade de Produção de Compostagem, destinada ao aproveitamento do material proveniente de podas, na produção de adubos para jardins da cidade e agricultura. 
O Parque Municipal de Rio das Ostras fica na Rodovia Amaral Peixoto, KM 165, em Mar do Norte e pode ser visitado diariamente, das 9h às 16h. 
Telefone: (22)2764-8439 e 2764-8440. 

Galeria de fotos:














FONTES: 
http://www.wikipedia.org.br 
www.riodasostras.rj.gov.br 
SECOM - PMRO 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SEJA COMO UMA ÁGUIA! VIVA COMO UMA ÁGUIA!

1 - A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se auto-avaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela. 
LIÇÃO: Muitas vezes nós estamos cheios de "penas velhas" que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos auto-avaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado. 

2 - Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons... sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo. 
LIÇÃO: Nossa tendência é manter o mesmo "bico velho", não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas idéias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sono novo! Para viver uma nova realidade de vida. 
s mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos "nasci assim já estou muito velho para mudar" ou "eu sou assim mesmo e pronto" ... Muitas vezes estamos precisando de um bic

3 - A águia é uma das poucas aves, se não a única, que não anda em bandos... ela voa solitária, e não acompanha bandos, por isto é capaz de estar sempre subindo.... 
LIÇÃO: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, idéias próprias para estar sempre subindo... mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver. 

4 - Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor. 
LIÇÃO: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos "deixar o vento levar", que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda "dos ventos", das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.

Ely Águia Solitária

COBRA JIBOIA NA LAGOA DE IRIRI

Fotos de Fabiana Jardim
PARA GALERA Q ADORA TOMAR UM BANHOZINHO NA LAGOA DO IRIRI !! ( LAGOA DA COCA COLA) ... e Gabriel Jardim que tem medo de cachorro foi ao lado dela! putz! kkkkk
BOM DIA A TODOSSSSSSSSS

Esta foto foi postada dia destes no Facebook, mostrando uma cobra jiboia imensa, com informações que teria  sido tirada na nossa Lagoa de Iriri. Inicialmente até pensei que poderia ser mais alguma brincadeira de mau gosto, comum a alguns internautas, mas, pesquisando nos sites, vi que não é a primeira vez. Existem outros casos, como uma jiboia de mais de dois metros, capturada no Bairro Mariléa em meados do ano passado  e solta na Reserva de Itapebussus.

Além do mais, a Lagoa de Iriri faz parte da APA IRIRI, berço natural de animais silvestres. A cobra jiboia não  é venenosa e é comum em todo o estado, ela costuma se afastar de locais com concentração de pessoas, mas, mesmo assim, é preciso ficar atento, e avisar as autoridades quando de aparições de animais peçonhentos.



Carregando o Elefante - O Livro

Não é novidade para nenhum brasileiro que uma série de fatores prejudica o desenvolvimento do país, entre eles: classe política corrupta, inchaço da instituição pública, excesso de burocracia e impostos que amarram a economia. No campo literário, o que certamente faltava para a população em geral era a existência de uma obra que explicasse de forma totalmente clara os problemas enfrentados e, ao mesmo tempo, apontasse soluções viáveis, várias delas bem-sucedidas em diversas partes do mundo. O livro “Carregando o Elefante – Como Transformar o Brasil no país mais rico do mundo”, dos autores Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder, cumpre esse propósito.
Com prefácio escrito por Antonio Ermírio de Moraes, um dos maiores executivos do país, “Carregando o Elefante” apresenta importantes detalhes dos processos ineficazes que emperram o crescimento do Brasil e propõe reformas nos mais diversos campos: político, econômico, educacional, carcerário, empregatício, entre muitos outros. O grande diferencial da obra está em sua linguagem clara e na coragem para tratar, sempre de forma muito direta, assuntos espinhosos, como a questão das drogas e do combate ao crime organizado.
De acordo com os autores, as soluções para o Brasil poderiam começar por jogar a ineficaz e complexa constituição federal atual no lixo - “temos hoje um paraíso previsto no papel e um inferno na realidade”, cita a obra - passando pela necessária redução de impostos e a revisão do número de municípios do país.
Para os autores, o país que tem “impostos suecos e serviços públicos nigerianos” precisa urgentemente, também, investir na privatização de vários serviços hoje garantidos pelo governo (a exemplo do que já aconteceu de forma muito positiva com a telefonia) e concentrar eleições por distritos, o que permitiria que os eleitores conhecessem melhor os candidatos de sua respectiva região, estando aptos a cobrar dos mesmos mais resultados.
De acordo com a obra, somente livre de uma série de amarras, o governo poderia trabalhar para efetivamente cumprir seus quatro papéis fundamentais: garantir as liberdades individuais, manter a ordem, proteger pessoas contra a miséria absoluta e garantir qualidade na educação das crianças.
“Carregando o Elefante” é acima de tudo uma obra positiva e responsável, que convida os leitores a refletirem sobre os caminhos do Brasil e, assim, criarem condições para participar desenvolvimento do país. Segundo os autores da obra, é possível dar jeito no monstro de ineficácia no qual o país se tornou e transformar a nação em uma potência, com grandes taxas de crescimento. A transição é trabalhosa, claro, mas possível. Um dos exemplos citados no livro é o da Irlanda, que até a alguns anos atrás era um dos mais pobres da Europa, passou por profundas reformas, e hoje é um dos países com maior índice de crescimento econômico do continente europeu.

CARREGANDO O ELEFANTE
Como transformar o Brasil no país mais rico do mundo

Produção gráfica: MCT BOOKS
Capa: Gabriela Feder
Revisão: Renata Del Nero
Ilustrações: Leandro Spett
©Copyright 2007-2008 by Alexandre Ostrowiecki, Renato Feder e Leopardo Editora

Mediante contrato firmado com os autores. Todos os direitos adquiridos e reservada a propriedade literária desta publicação pela LEOPARDO EDITORA - Visite o site da editora:
www.leopardoeditora.com.br    -     Impresso no Brasil      -     Printed in Brazil

Nota do Blog: Li o livro e gostei, por isso estou ajudando na divulgação. Leia você também e tire as suas conclusões. Se gostar, faça um comentário aqui mesmo no blog. Obrigado,  Ely Pereira         

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Telescópio da Nasa encontra primeiro planeta habitável

Batizado de Kepler-22b, o planeta aparenta ter as qualidades necessárias para abrigar vida

A concepção artística ilustra o Kepler-22b, um planeta que está na zona habitável de sua estrela: uma região onde a água líquida, necessária a formação de vida aqui na Terra, poderia existir. Os cientistas ainda não sabem se o planeta é gasoso ou rochoso, mas é possível que ele tenha nuvens em sua atmosfera, como mostra a ilustração (Nasa). 
O observatório espacial Kepler descobriu o que pode ser a primeira "outra Terra ". Trata-se do primeiro planeta fora do Sistema Solar avistado na região habitável de uma estrela muito parecida com o Sol, a 600 anos-luz da Terra. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira pela equipe que administra o observatório espacial e anunciada no site da Nasa. 

A equipe também anunciou a descoberta de 1.000 novos candidatos a exoplanetas — como são chamados os planetas fora do Sistema Solar. Se confirmados, praticamente dobraria a contagem atual. Contudo, o mundo que está fazendo os olhos dos astrônomos brilhar é o Kepler-22b, o menor já encontrado bem no meio da zona habitável de uma estrela semelhante ao Sol. O exoplaneta possui 2,4 vezes o raio da Terra e ainda não se sabe se ele é predominantemente gasoso (como Júpiter, Urano e Netuno) ou rochoso, como a Terra. "Porém, é uma descoberta que coloca a humanidade um passo mais perto de encontrar planetas parecidos com o nosso", afirma a Nasa. 

A descoberta é importante porque mundos alienígenas encontrados anteriormente tinham órbitas muito parecidas com a de Marte ou Vênus em volta de suas estrelas. Ou seja, eram quentes ou frios demais para sustentarem a vida como se conhece na Terra. 
Além disso, a estrela-mãe do Kepler-22b é parecida com o Sol, apesar de ser um levemente menor e mais fria. Isso quer dizer que o astro é estável o suficiente para fornecer energia initerrupta para a formação de vida no exoplaneta, caso ele seja rochoso. Outras estrelas poderiam ser radioativas ou instáveis demais, interrompendo qualquer ciclo vital em processo no Kepler-22b, que demora 290 dias para orbitar sua estrela. 
O observatório espacial Kepler, conhecido como "caçador de exoplanetas", utiliza a técnica de trânsito para descobrir novos planetas. Ela consiste em medir a diminuição de luz emitida por uma estrela quando um objeto passa à frente da dela. "Se essa diminuição ocorrer de maneira cíclica e o objeto bloquear uma quantidade de luz suficiente, quer dizer que há um mundo orbitando aquela estrela", explicou Claudio Melo , astrônomo brasileiro do Observatório Europeu do Sul, um dos maiores complexos de telescópios do mundo, instalado no Chile. 
De acordo com a Nasa, existem outros 48 planetas candidatos na zona habitável de suas estrelas. "O grande crescimento no número de candidatos do tamanho da Terra nos diz que estamos chegando cada vez mais perto dos mundos que Kepler foi feito para encontrar: aqueles que não são apenas do tamanho da Terra, mas potencialmente habitáveis", disse Natalie Batalha, uma das cientistas-chefe da missão.
Quem sabe dê tempo de mudarmos para lá, antes de 21 de dezembro de 2012.