Uma extinção em massa só acontece quando mais de 75% de todas as espécies do planeta morrem em um período de menos de dois milhões de anos. Isso pode parecer muito, mas, é um piscar de olhos no tempo geológico. Aconteceram cinco extinções em massa na Terra nos últimos 540 milhões anos.
Hoje, alguns cientistas acreditam que estamos na iminência de uma sexta extinção em massa, o que pode acabar com a maior parte da vida na Terra. Aqui estão sete sinais de que eles podem estar certos.
A Terra está borbulhando com supervulcões

A princípio, supervulcão não era um termo técnico utilizado em vulcanologia, porém, mais recentemente, desde 2003 e 2004, o termo tem sido usado em artigos. Embora não exista nenhuma definição exata do tamanho mínimo para um "supervulcão", existem pelo menos dois tipos de erupção vulcânica que tem sido identificadas como supervulcão: erupções massivas e grandes províncias eruptivas (sigla em inglês LIP de large igneous province) que provocaram mudanças radicais no clima mundial, estando provavelmente associado a grandes extinções.
Análises geológicas, e por satélite, demonstraram que os supervulcões formam grandes caldeiras, que após a explosão se parecem mais como crateras; ao contrário dos vulcões comuns que possuem normalmente domo em forma de cone devido ao acúmulo gradativo de lava expelida pelo topo.
As crateras formadas por supervulcões são enormes e podem ter algumas dezenas de quilômetros de extensão, algumas sendo percebidas apenas por imagens de satélite. Tais crateras se formaram após grandes explosões que ejetaram na forma de cinzas vulcânicas volumes de até milhares de km3 de rocha derretida. Após a explosão, e liberação do magma, o topo da caldeira normalmente colapsa, formando uma cratera gigantesca. Também são características das LIPs os Trapps de basalto como os dos Trapps siberianos na Rússia.
Espécies invasoras estão em toda parte
Na Terra, os seres humanos têm agressivamente invadido todos os continentes, exceto a Antártida, inchando nossa população em mais de 7 bilhões de pessoas. Isso pode forçar muitas criaturas a mudar seu habitat, provocando mudanças em toda a cadeia alimentar. Cerca de 359 milhões anos atrás, 75% de todas as espécies na Terra morreram durante a extinção em massa do período Devoniano. Os geólogos acreditam que essa extinção foi resultado de espécies invasoras.
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A acidificação dos oceanos

Extinções estão acontecendo em uma taxa superior à média
Extinções são normais. Na verdade, os cientistas que estudam as extinções descobriram um número normal de criaturas que estão sendo extintas a qualquer momento. Assim, uma extinção em massa é como um grande pico estatístico. E, infelizmente, há uma grande quantidade de evidências de que a taxa de extinção que temos experimentado ao longo dos últimos 500 anos é superior à taxa normal. Não, essa taxa não é nada perto dos níveis de extinção em massa. Mas ela está subindo, algo que é exatamente o que se esperaria ver no início de uma extinção em massa.
Todos os megafaunas estão mortos

Os anfíbios estão morrendo
Hoje, estamos testemunhando um outro grupo gigante de espécies em extinção tão rapidamente que podemos realmente medir em tempo humano, ao invés do tempo geológico. Anfíbios, principalmente sapos, estão morrendo em um ritmo avassalador. A maioria foi derrubada pela rápida propagação de um fungo mortal que mata comunidades inteiras de rãs em semanas. É provável que o fungo atingiu proporções pandêmicas, já as rãs estão sendo expulsas de seus habitats, e entrando em contato com novas espécies que nunca poderiam ter visto de outra forma. Quanto mais nós perdemos nossa diversidade animal, mais nos aproximamos de um mundo dominado por espécies invasoras. E esse cenário realmente não terminou bem na extinção em massa do período Devoniano da Era Paleozóica, que durou de 417 a 354 milhões de anos.
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