Todos os livros que falam de coisas negativas são intitulados negro: o livro Negro do Comunismo, o livro Negro do Colonialismo, o livro Negro do Cristianismo, etc... Na mídia ouvimos todos os dias palavras como “lista negra”, o “dia do Negro”, “mercado negro”, “cambio negro”, “ovelha negra”, “peste negra”, “fome negra”, “período negro da história”, “denegrir”, etc... A palavra negro, na verdade, quer dizer coisa ruim, e foi usada no Brasil pela primeira vez para os índios, “negros da terra”.
Negro significa coisa inferior, e para o europeu, todas as pessoas de culturas e cores diferentes eram denominados negros. Como a escravidão dos índios fracassou, pois eram nômades e tinham conhecimento total do território, e estavam os seus familiares, pai, mãe, irmão, tios e avós, logo os portugueses procuraram outro povo para escravizar. Os pretos africanos foram assim trazidos para o Brasil em navios que receberam o nome de navios negreiros. Deste modo, o povo preto da África foi transformado em negro. Levados para o Brasil, um país desconhecido, em condições desumanas, onde as famílias eram separadas e espalhadas por todo o território.
Com o fim da escravidão, a palavra “negro”, foi extinta mundo afora, exceto na língua espanhola, já que para eles negro quer dizer preto. Os educadores continuam ensinando que negro é raça. Está na hora de corrigir este erro do passado, porque a história africana existia a milhões de anos, muito antes dos navios negreiros. Preto. É assim que se denominam coisas valiosas no Brasil: “terno preto”, “vestido preto”, “carro preto”, “grana preta”, “faixa preta”, “café preto”, “ouro preto”, etc...
Raça é uma só: HUMANA. Branco, preto, amarelo e vermelho são usados simbolicamente para identificar os povos, mas, ninguém no mundo possui na pele as cores citadas. Está na hora de saber que a palavra negro, é pejorativa, e tem influência negativa sobre o povo. Podemos inclusive considerar uma das causas da violência e da evasão escolar. A RAÇA É HUMANA...
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